Deezer e Sacem fazem parceria para uma remuneração mais justa dos direitos autorais com o modelo de pagamento centrado nos artistas
A iniciativa representa a primeira atualização na distribuição dos direitos de propriedade intelectual desde o surgimento do streaming
São Paulo, 16 de janeiro de 2025 – A Deezer, uma das principais plataformas de experiências musicais do mundo, e a Sacem, líder mundial na gestão coletiva dos direitos de criadores e editoras de música, anunciaram hoje a adoção do sistema de pagamento centrado no artista (ACPS) para os direitos editoriais na Deezer na França. Trata-se da primeira atualização global no modelo de remuneração dos direitos editoriais desde a introdução do streaming, há mais de uma década e meia.
“Na Deezer, estamos sempre inovando em benefício do ecossistema musical, e estamos empolgados em fazer parceria com a Sacem para apresentar a primeira atualização mundial no modelo de remuneração dos direitos editoriais na era do streaming”, disse Alexis Lanternier, CEO da Deezer. “Nosso modelo garante que uma parcela maior do que os assinantes pagam, vá para os artistas que eles amam, ao mesmo tempo em que combate comportamentos fraudulentos de streaming. Por meio dessa parceria, estamos felizes em oferecer esses benefícios essenciais para compositores, autores e editoras representados pela Sacem.”
“Na Sacem, sempre abraçamos a inovação para maximizar o valor das obras de nossos membros e garantir a redistribuição justa dos direitos. Desde o surgimento do streaming, diversos debates surgiram sobre uma distribuição mais equitativa da receita. O ACPS, desenvolvido na França com a Deezer, segue nessa direção ao premiar a verdadeira música, excluindo o ruído, e contabilizando melhor a diversidade de estéticas e gêneros ouvidos na plataforma”, disse Cécile Rap-Veber, CEO da Sacem. “Agradecemos o compromisso da Deezer com criadores e editoras no campo do streaming, bem como com a inteligência artificial, especialmente por meio da adesão à iniciativa de Ed Newton Rex e aos nossos esforços mútuos, e estamos empolgados em anunciar nossa colaboração hoje”, finaliza.
O sistema de pagamento centrado no artista da Deezer para streaming foi desenvolvido para recompensar melhor os criadores que cultivam uma base de fãs consistente e engajada, garantindo que a plataforma esteja dedicada à música que o público realmente aprecia. Ao adotar um modelo alternativo, o ACPS reforça o objetivo comum da Deezer e da Sacem de oferecer uma remuneração melhor e mais transparente aos envolvidos. Além disso, essa abordagem introduz mecanismos aprimorados para combater atividades fraudulentas nas plataformas de streaming, protegendo a integridade do consumo de música.
Após o lançamento do ACPS para música gravada em 2023, o modelo será agora aplicado aos direitos editoriais, consolidando ainda mais o papel da Deezer e da Sacem como líderes na transformação da economia digital da música. Ambas as organizações estão confiantes de que essa evolução irá inspirar a indústria musical a seguir o mesmo caminho, criando um ecossistema mais sustentável e equitativo para todos os criadores.
Nota para os editores:
O Sistema de Pagamento Centrado no Artista (ACPS) da Deezer é composto pelos seguintes elementos:
- Limite centrado no usuário: Um limite sobre o impacto que cada usuário pode ter na divisão do fundo de royalties. Isso significa que a maior parte do que os assinantes pagam vai para os artistas que eles amam e ouvem, ao mesmo tempo em que reduz os incentivos para comportamentos fraudulentos.
- Recompensando artistas reais: Músicas de artistas com pelo menos 1.000 streams de 500 assinantes diferentes a cada mês recebem o dobro do valor por stream em comparação com artistas que não atingem essa meta. Esse impulso duplo também é aplicado às músicas que são ativamente buscadas ou encontradas em playlists não algorítmicas. Esses limites foram projetados para premiar artistas reais e ativos, que cultivam sua base de fãs, enquanto minimizam comportamentos fraudulentos.
- Excluindo os ruídos dos royalties: Faixas com ruídos e sons funcionais são substituídas pelo catálogo próprio da Deezer, que não contará nos cálculos de royalties.
- Limpeza de catálogo: A Deezer está limpando seu catálogo e removendo conteúdo fraudulento, ruídos e faixas que não foram ouvidas nos últimos 12 meses. Isso leva a um aumento na participação de mercado dos artistas, além de proporcionar uma melhor experiência para os fãs.