As trilhas sonoras de videogames mais icônicas de todos os tempos

Estudos mostram que 75% dos gamers acreditam que a música melhora a experiência, e com trilhas de jogos acumulando milhões de streams em plataformas como a Deezer, fica claro que música em videogame é muito mais que som de fundo. De temas épicos e orquestrais como em Final Fantasy até os chiptunes nostálgicos de Super Mario Bros., a música transforma o gameplay numa aventura imersiva de verdade.

Preparado pra mergulhar nas trilhas de jogos mais marcantes da história dos games?

O papel da música nos videogames

Nos games, a música define o clima, conduz emoções e guia os jogadores pela jornada. Assim como no cinema, ela dá profundidade à narrativa e torna os momentos muito mais memoráveis.

Como a trilha sonora melhora a história e o impacto emocional

A música nos videogames costuma refletir a jornada emocional dos personagens. Uma melodia tensa aumenta o suspense; um tema grandioso celebra uma vitória. Quando a música acompanha o enredo, o vínculo entre jogador e história se fortalece.

Por exemplo: o coro sombrio de Skyrim evoca um mistério ancestral e mergulha o jogador no universo do jogo. Já o piano suave de The Legend of Zelda: Breath of the Wild traz uma sensação de solidão e descoberta, refletindo a imensidão de Hyrule.

As trilhas também são usadas para:

  • Despertar emoções em momentos-chave
  • Marcar viradas narrativas com melodias inesperadas
  • Acompanhar o desenvolvimento dos personagens com temas que evoluem

Assim, a música vira uma narradora silenciosa — e poderosa — guiando as emoções do jogador conforme a história avança.

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Imersão total: como a trilha sonora constrói o universo do jogo

As trilhas ajudam os mundos virtuais a ganharem vida. Ambientes sonoros bem construídos fazem com que o jogador realmente se sinta dentro do jogo.

Em títulos de ação como Doom, o metal acelerado aumenta a adrenalina e acompanha o ritmo frenético do combate. Já em jogos de aventura, como Journey, a trilha suave e reativa dá uma sensação de descoberta e personalização, já que a música muda de acordo com o que o jogador faz.

Os efeitos da música na imersão incluem:

  • Mais foco durante momentos de tensão
  • Construção de clima e ambientação
  • Conexão emocional com o mundo e os personagens do jogo

Trilha original vs. música licenciada: dois caminhos, dois estilos

Quando se fala em trilha sonora de videogames, existem dois formatos principais: trilhas originais e músicas licenciadas. E cada uma tem suas vantagens.

Entendendo as diferenças

A trilha original é composta especialmente para o jogo, pensada pra refletir o clima, a história e a emoção de cada momento. Esse tipo de música costuma se adaptar à jogabilidade. É o caso dos temas épicos de The Witcher 3 ou das melodias melancólicas de Shadow of the Colossus — cada nota foi feita sob medida.

Já a música licenciada usa canções já existentes, muitas vezes trazendo aquele sentimento de familiaridade ou nostalgia. Jogos como Grand Theft Auto ou Tony Hawk’s Pro Skater são mestres nisso, usando músicas famosas pra conectar os jogadores com a cultura musical real e criar momentos inesquecíveis.

Os desafios (e acertos) das trilhas licenciadas

Usar música licenciada pode ser um baita desafio. Tem toda a questão dos direitos autorais, dos custos e ainda o cuidado de escolher faixas que combinem com o tom do jogo. Os desenvolvedores precisam ser cirúrgicos: a música tem que elevar a experiência, não distrair.

Apesar disso, muitos jogos acertaram em cheio. GTA: Vice City capturou perfeitamente o clima dos anos 80 com músicas de artistas lendários, enquanto Mafia III mergulhou de cabeça nos anos 60, usando a trilha como uma camada extra de contexto histórico.

A influência dos gêneros musicais nos videogames

O estilo musical escolhido para um jogo afeta diretamente a forma como o jogador percebe e sente aquele universo.

Por exemplo: o heavy metal de Doom traz uma energia intensa e agressiva, perfeita para a ação desenfreada. Já as paisagens sonoras ambientes de Breath of the Wild criam um clima de imensidão e introspecção, ajudando o jogador a mergulhar no mundo aberto do jogo.

Muitos jogos usam gêneros específicos para:

  • Reforçar a ambientação, como jazz em games com clima noir, tipo L.A. Noire
  • Definir um período histórico, como o rock clássico em Mafia III que dá o tom dos anos 60
  • Criar mundos de fantasia, com trilhas orquestrais ou instrumentos com sonoridade ancestral

Essas escolhas criam uma assinatura sonora única que fica marcada na memória do jogador.

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Trilha sonora: o segredo da longevidade dos jogos

Uma boa trilha sonora faz o jogador querer voltar pro jogo — mesmo depois de já ter terminado tudo.

Temas icônicos como os de Final Fantasy ou The Legend of Zelda ficam na cabeça por anos e despertam vontade de reviver momentos, rejogar cenas favoritas ou simplesmente ouvir a trilha por prazer.

Jogadores costumam voltar a essas trilhas para:

  • Relembrar emoções associadas a momentos marcantes
  • Reexplorar o universo do jogo, com uma nova perspectiva
  • Compartilhar a trilha com amigos, criando novas conexões e redescobrindo clássicos

Com isso, a música ajuda a transformar um bom jogo em algo atemporal — uma experiência que continua viva mesmo fora da tela.

A evolução das trilhas sonoras nos videogames

As trilhas de videogames evoluíram muito com o tempo, acompanhando os avanços tecnológicos e mudanças na forma de compor para esse tipo de mídia.

Tecnologia e som: uma revolução sonora

Lá no começo, os consoles tinham limitações severas. A música era feita com sons eletrônicos simples, repetitivos e curtos. Mas com o avanço dos sistemas e motores gráficos, os jogos passaram a incorporar orquestras inteiras e faixas licenciadas em alta qualidade.

Hoje, com os motores de áudio dinâmico, a música reage às ações do jogador, criando uma experiência ainda mais imersiva. Jogos como The Last of Us Part II e Red Dead Redemption 2 são exemplos incríveis desse salto tecnológico — cada nota contribui para a construção emocional do momento.

Composição para games vs. cinema: dois mundos diferentes

Apesar de usarem técnicas parecidas, criar trilha pra jogo e pra filme são experiências bem diferentes.

Nos filmes, a música acompanha uma narrativa linear. O compositor escreve para momentos exatos, com tempo cronometrado e cenas fixas. Já nos games, o jogador controla o ritmo da história, então a trilha precisa ser mais flexível.

Compositores de games criam músicas que:

  • Podem se repetir sem cansar (loops suaves)
  • Mudam dinamicamente com base nas ações do jogador
  • Se adaptam ao que acontece na tela, em tempo real

Jogos como Journey e toda a franquia The Legend of Zelda mostram como a música interativa pode ser profunda e emocionante, criando uma ligação direta entre gameplay e trilha sonora.

Trilhas sonoras que marcaram época

Algumas trilhas simplesmente atravessam gerações — viram símbolos de fases inteiras da história dos games. Aqui vai uma seleção com 25 trilhas sonoras icônicas que ajudaram a definir tudo o que amamos nos videogames:

  • Super Mario Bros. — Koji Kondo
  • The Legend of Zelda — Koji Kondo
  • Tetris — Hirokazu Tanaka
  • Sonic the Hedgehog — Masato Nakamura
  • Final Fantasy VI — Nobuo Uematsu
  • Chrono Trigger — Yasunori Mitsuda
  • Donkey Kong Country — David Wise
  • Mega Man 2 — Takashi Tateishi
  • Castlevania — Kinuyo Yamashita
  • Street Fighter II — Yoko Shimomura
  • The Elder Scrolls V: Skyrim — Jeremy Soule
  • The Witcher 3: Wild Hunt — Marcin Przybyłowicz
  • Doom — Mick Gordon
  • Persona 5 — Shoji Meguro
  • Halo — Martin O’Donnell
  • Undertale — Toby Fox
  • Metal Gear Solid — Harry Gregson-Williams
  • Journey — Austin Wintory
  • Silent Hill 2 — Akira Yamaoka
  • Red Dead Redemption 2 — Woody Jackson
  • Hotline Miami — Vários artistas
  • Cuphead — Kristofer Maddigan
  • Katamari Damacy — Yuu Miyake
  • EarthBound — Keiichi Suzuki, Hirokazu Tanaka
  • Shadow of the Colossus — Kow Otani

Música de videogame: emoção que atravessa gerações

A música de videogame toca fundo — seja com a nostalgia de Super Mario Bros. ou a intensidade cinematográfica de The Witcher 3. Ela nos acompanha por mundos mágicos, lutas épicas e momentos inesquecíveis.

Seja pra reviver sua infância ou descobrir novos clássicos, as trilhas de games são puro combustível emocional. E o melhor: você pode ouvir todas elas onde quiser.

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